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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMIRT anuncia seu X Congresso para maio

Grandes nomes marcam a programação do Congresso da Associação Mineira de Rádio e Televisão

O X Congresso Mineiro de Rádio e Televisão da AMIRT, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio de 2010, no Minascentro, em Belo Horizonte, terá como temas centrais: “Profissionalismo, Gestão e Comercialização”.
Para os três dias do evento, a AMIRT já acertou a participação dos maiores especialistas da área do Brasil, tendo nomes como o jornalista Caco Barcellos, a Dra. Vanda Jugurtha Bonna, Dr. Alan Fischler, Professor Rogério Tsukamoto, dentre muitos outros.
A programação de todo o Congresso poderá ser conferida no hot site da entidade, que entrará no ar no dia 15 de fevereiro.

Aerj promove grupo do Rio na NAB

A Aerj está promovendo, junto com a operadora Brasiluza, a ida de um grupo de radiodifusores a maior feira do setor no mundo, a NAB. A Associação está enviando para seus associados um email com as condições especiais do pacote para aqueles que quiserem aderir. O Presidente da Aerj, Hilton Alexandre, trabalha com a expectativa de estar levando um grupo representativo aos EUA. Aqueles que quiserem aderir terão toda acompanhamento na feira para aproveitar melhor os oportunidades de negócio.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O blog repercute com João Pedro a possível adoção de dois padrões digitais para o rádio

Prezado Carlos Alfredo, boa tarde.
Obrigado pela oportunidade de contribuir com o seu Blog.

Respondendo:
1- Acredito que a adoção de um padrão de transmissão digital imediatamente é necessário. Tecnicamente, os dois principais padrões já foram estudados exaustivamente tanto pelas próprias empresas fabricantes (DRM e IBIQUITY) quanto pelos profissionais de vários países envolvidos nos testes de campo, fábricas de transmissores, fábricas de receptores, fábricas de chips, etc. Ressalto que infelizmente no Brasil houve um erro de interpretação no relatório AM apresentado pelo Instituto Mackienze/Anatel/MiniCom, resultando no atraso do processo de avaliação comercial e político do sistema Ibiquity. De qualquer forma, este momento de upgrade tecnológico é uma oportunidade para que os proprietários ou gestores das emissoras tomem conhecimento de como o sistema de transmissão da emissora está operando realmente. Obviamente será necessário um investimento em equipamentos de processamento, transmissão e atualização do Depto.Técnico/Operacional das emissoras para que a migração se faça sem surpresas ou decepções.

2- O radiodifusor poderá escolher o momento da sua digitalização. Imediatamente ou posterior à implantação, desde que o sistema digital adotado permita este gerenciamento, ou seja, partindo da premissa que não haverá mudança de banda de freqüência de transmissão. Caso contrário, a implantação/migração digital deverá ser no ato da implantação do sistema. Devido a nova tecnologia, será possível adicionar novos modelos de negócios incluindo a transmissão de dados corporativos, serviços de localização, áudio por demanda, entre outros. Os preços dos receptores estão numa reta descendente e hoje já é possível adquirir um receptor portátil HD RADIO no mercado brasileiro por R$ 220,00.

3- A migração das emissoras compreendidas entre 540kHz e 1.780kHz para a faixa VHF- parte da banda de Televisão e banda de FM (66 – 108MHz) não pode ser encarada como uma solução. Além do problema da distribuição de freqüências nas capitais onde não existe mais espaço físico, existe a questão da diminuição da área de cobertura destas emissoras.

Conclusão/comentários:Em qualquer processo de migração ou upgrade tecnológico existe o período de aperfeiçoamento e teste real de campo com os resultados de diversas situações de diferentes geografias. Hoje estamos numa posição limite da tecnologia de transmissão analógica AM e FM, cujo modelo é o mesmo há mais de 50 anos. Seja qual dos dois modelos que for adotado, certamente o processo/período de adaptação será mínimo e a percepção imediata, tanto do ponto de vista do ouvinte percebendo a melhoria na qualidade do áudio x robustez na transmissão, quanto do lado do radiodifusor, anunciante, gravadoras, etc, pelas novas oportunidades de ficar mais perto de sua audiência, oferecendo cada vez mais serviços com qualidade e interatividade.
Um abraço.

João Pedro Cunha Nascimento
Tecnólogo em Telecomunicações
CREA-RJ 92-1-03227-8

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Tupi de Rio Bonito terá debates aos sábados

A direção da Super Rádio Tupi de Rio Bonito fechou com Nilton Almeida a apresentação do "Debate Tupi de Rio Bonito". O programa irá ao ar todos os sábados, sempre das 10h às 12h. O Debate vai abordar temas relacionados ao meio ambiente, questões comunitárias e de grande repercussão para Baixada Litorânea.
Nilton terá na bancada quatro convidados que abordarão os assuntos juntamente com os ouvintes, que poderão opinar pelo (22) 2734-8866. Segundo Luis Carlos Lobinho e Rômulo Guimarães, em breve um novo programa estreará a tarde na grade de programação. A dupla que comanda as ações tem a intenção de aproximar os assuntos de interesse da região a pauta da emissora. A Tupi de Rio Bonito pode ser sintonizada nos 1340 Am do dial.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

o blog repercute com engenheiros a possível decisão do MC sobre a digitalização do rádio

O Engenheiro Evandro Tiziano, diretor da Akron comenta a matéria do Jornal Valor Econômico, que trouxe uma matéria dando conta de que o governo brasileiro pode adortar dois sistemas para digitalização do rádio. Leiam abaixo:

C.Alfredo Soares: Você acha que essa solução, de dois padrões digitais, é viável do ponto de vista técnico?

RESP : É no mínimo democrática, áudio já está digitalizado há tempos, o conceito de rádio broadcast é mais complexo que isso.A DEFINIÇÃO DE BROADCAST ou Radiodifusão é de veículo de comunicação de MASSA, tudo que não for recepção gratuita de MASSA não é radiodifusão.Premissa pra isso é :a. ampla cobertura - transmissão diretamente ao usuário finalb.receptores de baixo custoc.sem ônus ao usuário finalobs : Engraçado, cômico, senão trágico : que as tomadas de decisão técnicas são realizadas, na maioria dos casos, pelos LEIGOS donos ou gerentes administrativos na sua maioria....e as vendas feitas, por outro elenco de leigos, na sua maioria - e voce quer que isso dê certo ? - E do ponto de vista econômico?

Alfredo Soares: Isso pode encarecer ainda mais a transição para o modelo digital, por parte dos radiodifusores?

RESP : Não tem sistema DIGITAL ECONÔMICO(se compararmos com os sistemas atuais), precisamos de mais transmissores para cobrir a mesma área - isso custa mais, usa mais instalações,depois precisamos interligar estes pontos - isso custa mais, se falhar a cobertura o sinal APAGA, não fica apenas ruidoso - ele APAGA, isso é IRRITANTE,o usuário tem que ter simplicidade pra ser recebido, isso não é nada simples de fazer.Basta olhar os sistema de telefonia - veja quantos pontos de retransmissão existem espalhados pelas cidades.Imagine, apenas imagine o quanto foi investido - além disso veja que são produzidos milhões de receptores - diferente da quantidade dos de rádio.Linhas de financiamento para TELECOM (não radidifusão) são fartas e o payback é DIRETO e não indireto.

C. Alfredo Soares: Vc é um defensor do modelo atual (analógico) por quê?

RESP : ele é simples, eficiente e pode ser melhorado muito mais.Vejo uma radiodifusão que pouco cuidou de qualidade, que mantem-se mais de 30 anos com a maioria dos mesmos problemas, querendo facilidade sem trabalhar coisas essenciais - regida pelo achismo ao invés da técnica boa e eficientemente bem aplicada.Não temos limites conclusos, só achismos.Voce não sabe se está no melhor limite da sua transmissão - nunca avaliou quantitativamente e qualitativamente, simplesmente ligou e deixou ligado....Não vejo uma boa relação custo benefício a implantação digital no negócio RÀDIO - acho que outros futuros estão chegando - vai dar água este modelo proposto._ O rádio do jeito que está, vem dando prejuízo na maior parte dos lugares onde ele atua, principalmente o Am.

C. Alfredo Soares: Qual seria a solução no seu modo de ver, para que ele volte a ter uma resposta de audiência e de dinheiro?

RESP : Não sou um especialista na parte comercial, mas vejo muita acomodação, e falta da correta divulgação dos VALORES da radiodifusão.Precisamos de soluções mais ousadas, mais estudadas e uma pressão sobre as agências, somos passivos demais. Em relação ao AM o som transmitido é muito bom, o recebido não - os receptores são limitados - NUNCA VI uma associação convidar FABRICANTES DE RECEPTORES para discutir o assunto, nem realizar testes em conjunto com o MC para mudar isso. NUNCA vi movimento das associações junto ao BNDES ou outras fontes de fomento para desenvolver tecnologia para o setor, vi sim poucas iniciativas isoladas de fabricantes e técnicos, sem nenhum apoio e reconhecimento(DAMIANI, SCHERMANs e outros). Não há setor que DEPENDE DE TECNOLOGIA,que consiga se desenvolver assim. Ah, os problemas técnicos crônicos, NUNCA foram encarados em conjunto para serem solucionados : os ACHISMOS perduram e os problemas que demandariam juntas profissionais não são cuidados - as associações DEVERIAM coordenar estas coisas...os médicos fazem isso...não somos melhores que eles...Não tenho na minha memória um trabalho desses - trabalhei em conjunto com bons engenheiros na implantação de AM STEREO...só isso....

C. Alfredo Soares: Quanto custará, em média a migração para o digital numa rádio de médio porte?

RESP : CARO, muito caro.Com boa engenharia, menos que os outros...voce não precisa andar de FERRARI pra ser bom...Há uma margem entre 30 a 300 % a mais que uma implementação analógica.SAIBA : um sistema DIGITAL É UM BOM SISTEMA ANALÓGICO COM UM ENCODER+MODULADOR DIGITAL NA PONTA. É assim em TV, satélite, rádio, etc...CARACA, ninguém DIVULGA ISSO - antes de ser digital voce PRECISA SER UM ÓTIMO ANALÓGICO, não tem que aguardar o digital e sim fazer BEM FEITO o que voce tem que fazer.Voce vai investir (DIGITAL)numa coisa que quase ninguém vai ouvir por um longo período, ou voce vê a possibilidade de alguém largar seu MP10 pra comprar um radinho que QUASE faz a mesma coisa...Tem muita tecnologia surgindo e sistemas de tansmissão que estão ficando cada vez mais e mais eficientes : 3G, 4G, wifi, wimax....se liga...EM TEMPO : não vi NINGUÉM da radiodifusão interagir com as HPs e Sansungs da vida...nem com as empresas de telefonia.Afinal não explodiu a tal da Multimídia ? Porque nos escondemos disso?mal entramos nas radios web...Voce sabia que menos de 1 % dos modelos de celulares tem FM ?Voce sabia que 1 único modelo - ERICSON - teve AM ?Nossa maior vantagem não é tecnologia e sim a GERAÇÃO DE CONTEÚDO e INTERAÇÃO com a MASSA.Por mais dinheiro que tenham as TELES, não sabem AINDA falar com a MASSA....Mas eles já tem REDE DE RÁDIO e REDE DE TV...estão vindo...quem vai, chega....Porque não fazemos o caminho inverso ? Falta de competência ? acho que não..falta de visão sim...A ABERT reunia a cada mês, 30 dos mais renomados engenheiros para discutir novas tecnologias...isso não acontece mais...estávamos a frente do MC, sempre...avaliando com as diretorias o que era bom ou não para o MERCADO...Agora somos meio guiados...perdemos a capacidade de avaliação ?

C. Alfredo Soares: Quem quiser continuar competitivo no analógico terá que fazer o quê?

RESP : Fazer direito... ser eficiente, ser econômico, sem ser ousado.Investir certo nos principais valores do seu produto, do seu negócio.Vai ao SEBRAE, aprende a administrar bem, coloca seu negócio radiodifusão como PRIORIDADE.Vejo que todo mundo reclama, que as emissoras sofrem , mas o dono anda de carrinho zero, tem casa de veraneiro, os filhos estudam fora...sei que dificuldade é essa não....o carinha tem emissora de médio porte, compra tudo nacional, mas está na NAB todo ano....Não delirar administrativamente, e dar valor aos seus REAIS VALORES : programação, comercial e técnica.Não apresentamos ESTUDOS DE CASO para podermos ERRAR NOVO, para que velhos problemas sejam VERDADEIRAMENTE conhecidos e SÁBIAMENTE e EFETIVAMENTE RESOLVIDOS.

C. Alfredo Soares: a digitalização obrigará a mudança total dos equipamentos de estúdio ou só teremos alteração de transmissores e antenas?

RESP : VAMOS POR PARTES, como dizia JACK. A DIGITALIZAÇÃO JÁ EXISTE : seu CD é digital, seu MD, seu MP10, computadores...seu telefone...Digitalizar o estúdio já pode acontecer e certamente trará uma maior dinâmica e qualidade ao som - se usado com critério.Mas por não ter AVALIAÇÃO técnica devida, por economia prejudicial, usamos normalmente padrões de baixa qualidade pra reduzir uso do de armazenamento.Temos ERROS GROSSEIROS de instalação - a conexão dos fios - impedâncias e níveis, critérios de balanceamento e por aí vai....Depois que temos um estúdio e os conteúdos de boa qualidade, a sequência do processo não é cuidada :
a. o link não é otimizado - NUNCA medem o REAL resultado ...só vi na JB no Rio.
b. o processador de audio não é otimizado
c. o transmissor não é otimizado e suas conexões e antenas. Existe um procedimento chamado PROOF OF PERFORMANCE...pouquíssimas emissoras fazem...É o procedimento de gerar sinais padrão no estúdio e medir o sinal do ar, avaliando : resposta de frequencia, distorções, ruído, etc...a gente acha sempre uns probleminhas...deve ser feito TODO ANO !No MAIS, se fizermos um bom sistema analógico, migrar pra digital é bem mais simples. Estas informações DEVERIAM ser bem nítidas para as associações, divulgando com clareza e precisão.Vejo o MC com tais posturas..éramos nós que fazíamos isso para o MC.

C. Alfredo Soares: faça um comentário final sobre esta questão, levando em conta as perguntas que não foram feitas.

Gostaria de poder ver mais clareza e atitude das associações no domínio de informações e atendimento para que fortificassem as emissoras, que informações imprecisas não paralizassem a radiodifusão e que esta não espere por MILAGRE para suprir as deficiências do setor. Que uma maior comunhão coloque em discussão os problemas e que BOAS e SÉRIAS propostas sejam IMPLEMENTADAS, mesmo que umas falhem, possam gozar de eficiente avaliação e com isso gerar novas formatações que promovam o meio e resgatem a REAL IMPORTÂNCIA da radiodifusão a sociedade.Que as classes e pessoas que detém canais e DEGRADAM a radiodifusão se afastem do meio, que as entidades responsáveis pelas fiscalizações sejam EFICIENTES e ATUANTES, não apenas como autoridades capazes de PUNIR, mas que sejam referências de seriedade e competência para moralizar e fazer as coisas FUNCIONAREM corretamente.Interações com Universidades, estimular os jovens para darem atenção ao meio e conseguirmos renovação.Fui estagiário de escola técnica e diretor da mesma empresa...depois não vi mais jovens com este envolvimento.Gostaria de ver mais ousadia nas implementações da radiodifusão, discussões mais amplas e claras - acho que isso ajudaria - o radiodifusor espera demais e é bombardeado com informações insuficientes e deformadas, talvez MAL FORMADAS. O DONO de rádio quer fazer tudo..aí FALHA FEIO...deveria mandar o técnico para os congressos técnicos e ir fazer seu papel de DONO, aumentando seu network, e ouvindo as conclusões, ganhando intimidade com as autoridades, mas ouvir de ouvidos bem abertos...ouvir com ATENÇÃO os caras.O MC reuniu recentemente um time de PRIMEIRA pra conduzir o processo de RADIODIFUSÃO e TELECOM do país.NUNCA FIZEMOS ISSO - perdemos ótimos engenheiros para o MC, recentemente - ninguém pestanejou - deixou a radiodifusão imediatamente.Descupe as palavras mais ousadas ou atrevidas.
Conte comigo - se puder ajudar...
Eng.: Evandro Tiziano.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Governo pode adotar dois sistemas de rádio digital para o Brasil

18/02/10
O governo federal poderá adotar os dois modelos em avaliação como padrões de rádio digital, apesar do país estar fazendo testes comparativos entre o americano, conhecido como In-band on-channel (Iboc), e o europeu, o Digital Radio Mondiale (DRM. Diferentemente do que ocorreu com a TV digital - em que o modo japonês foi o único escolhido -, os dois modelos de rádio digital poderiam coexistir com viabilidade econômica, embora comercialmente um deva se sobrepor ao outro. Politicamente, a saída agradaria tanto às emissoras que já investiram no modelo Iboc, quanto aos partidários do modelo DRM, que é livre de royalties.

Para tomar esta decisão, o Ministério das Comunicações avalia a publicação de uma portaria com parâmetros que não restrinjam o mercado a um só modelo. O ministro Hélio Costa quer resolver a questão antes de deixar o governo, até o fim de março.

O único fabricante americano do Iboc, que já fornece sistemas digitais a emissoras brasileiras, é o consórcio Ibiquity, que cobra royalties pelo uso. Algumas das 4,5 mil emissoras comerciais de AM e FM já adquiriram equipamentos para migrar do modelo analógico para o digital.

A principal vantagem do Ibiquity é a certeza das emissoras em digitalizar-se mantendo o mesmo canal (número no dial). Mas governo e empresas têm restrições quanto aos royalties cobrados.
Um grupo de técnicos e universidades ainda mantém os estudos do modelo DRM. Se os testes provarem que o modelo europeu também permitirá que as rádios mantenham os canais de transmissão - questão pétrea para as emissoras -, então a discussão comercial esquentará, porque o modelo europeu não cobra royalties. O problema, porém, seria que as empresas que compraram o Ibiquity já gastaram, em média, R$ 150 mil pelos equipamentos, e, portanto, preferem o modelo americano. Nos testes já encerrados, o Ibiquity teve problemas de eficácia em ondas médias (AM) e curtas (OC e OT). Para FM, são perfeitos.

Pode não ser viável economicamente, contudo, produzir receptores de rádio que aceitem os dois modelos, Ibiquity e DRM. Por isso pode haver segregação entre os aparelhos receptores AM/FM e os específicos para ondas curtas.

No caso das ondas curtas, o DRM já provou ser mais vantajoso, com grande ganho de qualidade de som e livre das frequentes interferências na banda. A aceitação pelo governo dos dois modelos poderia permitir que essas emissoras de OC e OT transmitissem em sistema diferente das AM/FM. Daí a possibilidade de coexistirem ambos os modelos de rádio digital no país. A hipótese não é absurda, haja vista que existe hoje, no Brasil, 1,5 aparelho receptor de rádio por pessoa e que as ondas curtas têm um mercado bastante específico.

Como o sistema de rádio digital é, em termos gerais, mais barato que o da TV digital - em que foi definido o padrão japonês -, a possibilidade de haver mais de um modelo não restringiria o potencial econômico para ambos os sistemas conviverem. No caso da TV, a multiplicidade de modelos reduziria perspectivas de crescimento e exportação de infraestrutura e aparelhos receptores para países vizinhos.

Antes férrea defensora do Ibiquity, a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) espera o encerramento dos testes do DRM para apresentar sua posição final. "A única posição em que a associação é irredutível sobre a rádio digital hoje é a previsão de as emissoras manterem o mesmo canal de transmissão", diz Luis Roberto Antonik, diretor-geral da Abert. "Defendemos essa ideologia e não necessariamente um padrão"
Pela rádio digital, o usuário poderá ter, além de maior qualidade de som, serviços agregados, como a possibilidade de ouvir podcasts, interagir na programação e receber imagens e informações no visor do aparelho.

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Cai a circulação dos jornais brasileiros"

Meio & Mensagem Online – 01/02/2010

Desempenho dos maiores títulos do Brasil caiu no ano de 2009 Caiu 6,9% a circulação somada dos 20 maiores jornais diários brasileiros em 2009. Apenas seis conseguiram melhorar seus desempenhos de acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). São eles: Daqui (31%), Expresso da Informação (15,7%), Lance (10%), Correio Braziliense (6,7%), Agora São Paulo (4,8%) e Zero Hora (2%). Mantiveram-se estáveis Correio do Povo, A Tribuna e Valor Econômico, que encerraram o ano passado com circulações bem próximas às do fechamento de 2008.
Onze títulos viram seus números encolherem durante 2009. Os dois que mais caíram foram os do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro: O Dia (-31,7%) e Meia Hora (-19,8%). Também tiveram quedas Diário de S. Paulo (-18,6%), Jornal da Tarde (-17,6%), Extra (-13,7%), O Estado de S. Paulo (-13,5%), Diário Gaúcho (-12%), O Globo (-8,6%), Folha de S. Paulo (-5%), Super Notícia (-4,5) e Estado de Minas (-2%).
Não houve alterações significativas nas posições do ranking, a não ser a evolução contínua de títulos populares como o Dez Minutos, de Manaus, que estreia na 17ª posição, com média diária de 60 mil exemplares - não considerados na conta de queda de 6,9%, pois foi lançado no final do ano passado.
A liderança continua com a Folha de S. Paulo (média diária de 295 mil exemplares), seguida por Super Notícia (289 mil), O Globo (257 mil) e Extra (248 mil). Em quinto lugar está O Estado de S. Paulo (213 mil), à frente do Meia Hora (186 mil) e dos gaúchos Zero Hora (183 mil), Correio do Povo (155 mil) e Diário Gaúcho (147 mil). O top 10 se completa com o Lance (125 mil).
A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1394 de Meio & Mensagem, que circula com data de 1º de Fevereiro de 2010.